Filosofia do amor (2)

Sinto coisas que vem do coração,
Que nem palavras podem traduzir.
Posso ver o amor em seus olhos.
Mesmo estando longe, sinto você aqui.
Os poetas não podem dizer por mim,
Não se pode encontrar descrição.
Quem pode explicar tal amor,
Quem pode traduzir meu coração?
O tempo passa e o sol se põe.
Um novo dia vem e eu assim,
Fico acordada, observo estrelas.
Sonho o tempo de tê-lo pra todo o fim...

E a filosofia do amor,
Quem a pode transcrever?
Alguém consegue entender o amor?
E o coração: quem o pode entender?
E agora espero o tempo.
O tempo que possamos amar,
O tempo em que ficaremos juntos
E que essa filosofia possa se revelar.
E agora me pergunto outra vez:
Quem pode o amor interpretar?
Seja qual for a filosofia,
A tradução é pra sempre te amar!

Filosofia do amor (1)

Paixão, amor, admiração
Desejo, loucura, segredo.
Felicidade, sonhos, sorriso
Coração acelerado, medo.
Medo de que tudo se acabe
Que os sonhos voem em outra direção.
Queria saber a filosofia do amor,
Mas afinal, quem pode entender o coração?

E quando abro os olhos e não te vejo
A loucura toma conta de mim.
Tudo à minha volta se torna numa só cor.
E os segundos parecem não ter fim.
O desejo de te ter por perto,
De poder olhar em teus olhos e dizer
Palavras bonitas e te fazer sorrir,
E provar que tudo o que quero é você.

Há tantas descrições, tantas filosofias,
Mas nenhuma pode se encaixar.
Pois digo que para este amor,
Não há palavras que o possam explicar.
E sinto sua presença até mesmo de longe,
Posso imagina-lo mesmo tão distante.
Sinto teu calor tocando minha pele,
Quero tê-lo por mais que um instante!

Quem agora pode explicar a filosofia
Desse amor, do desejo, dessa paixão?
Posso amá-lo mais que as águas mais profundas,
Posso desejá-lo muito além da escuridão.
Enfim, como fazer com que palavras
Me façam entender este vasto mundo,
Onde só meu coração entende
E que esse meu amor é tão profundo?