Junto todo punhado de terras e pedras pelo caminho. Um dia construo um castelo a cerca de belas montanhas... - Ludmila Zaniboni

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27 de novembro de 2011

O AMOR QUE BATEU EM MINHA PORTA

Um estranho bateu em minha porta,
À procura da felicidade.
Deixei-o entrar para que a encontrasse,
Sem sequer pedir sua identidade.

Ele entrou, sorriu pra mim.
Perguntou-me o motivo dos olhos vermelhos,
No qual eu respondi que o amor me enganou,
E já não me reconheço diante do espelho.

“Quem invade sua vida e quem te rouba,
Que rouba seus amigos, rouba teu sorriso,
Este não é o amor”, disse ele.
E quis provar que ser feliz era possível.

Mas como poderia acreditar novamente
E correr o risco de me machucar?
Mandei-o embora de minha casa,
Mas ele insistiu em ficar.

Disse-me que ele não desistiria,
Deu meia volta e se sentou no sofá.
“Quem te maltratou foste a dor,
E minha obrigação é te curar.”

Tratei-o mal, para ver se ia embora,
Mas ele continuava sorrindo.
Ignorei completamente suas falas,
Mas ele permanecia com um brilho lindo.

Tentei sufoca-lo, para que temesse,
Foi então que segurou minha mão,
E profundamente me abraçou.
“Tira esse medo do seu coração.”

Comecei a chorar incontrolavelmente
E ele simplesmente me acolheu.
“Esqueces de tudo o que te fez mal,
E valorize quem está do lado teu.”

Então o abracei e pedi pra que ficasse,
E que me ensinasse o que era viver sem dor,
Ele sorriu novamente e disse-me:
“Prazer, o meu nome é amor.”

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