Encanto-me por aqueles "eternos apaixonados", que independente de tempo, estado ou estação, sentem a necessidade de te fazer sorrir. Não transformam o "bom dia", "boa tarde" ou "boa noite" em "eu te amo". Mas encontram mil formas de demonstrar o que realmente é este sentimento denominado amor.
Não se limitam em escrever ou falar, mas agem. Desde os mais simples gestos até as mais profundas declarações, buscam provar que quando se ama verdadeiramente, o grande continua pequeno, o cheio continua vazio. Ou seja, nunca há um "basta". Há sempre espaço para mais e mais.
Encanto-me não por aqueles que não esperam por você, mas sim por aqueles que vão ao seu encontro. Aqueles que tem a tal da "atitude". Não atitude de chegar chegando. Mas atitude de homem: respeito, cavalheirismo. Aqueles que tomam a iniciativa.
Encanto-me não pelos homens nomeados "todos iguais". Mas encanto-me pelo que é diferente, pelo que é raro. Encanto-me pelo "ser feliz" e não simplesmente pelo "ter alegria".
Não estou dizendo de melancolia. Estou falando de amor. Melancolia é doença, e como bem sabemos, doenças é um lado negativo da vida. O verdadeiro amor não. Ele nos ensina, nos corrige, nos faz saudáveis, nos faz felizes. Os eternos apaixonados não são doentes e muito menos fanáticos. É por isso que encanto-me por eles. Porque só um eterno apaixonado não medirá esforços pra te provar que você pode ser uma pessoa "eternamente feliz".
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